12 de abril de 2021 | 15h51
Mesmo com a alteração do prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda, que foi prorrogado para 31 de maio, nesta segunda-feira, 12, a Receita Federal informa que o calendário de restituições será mantido - sem alterações. Por conta disso, o órgão do Ministério da Economia ressalta, em publicação no site oficial: "quanto antes for enviada a declaração, mais cedo o cidadão receberá a restituição do IR."
Antes da mudança no prazo de transmissão da declaração, o calendário para entrega tinha término em 30 de abril - data utilizada como padrão. Pelo segundo ano consecutivo, porém, houve acréscimo no prazo, desta vez, de um mês. A Receita explica que isso foi feito para "suavizar os efeitos da pandemia". A informação também consta no site oficial da entidade e foi confirmada pela Receita ao Estadão.
De acordo com o planejador financeiro certificado pela Associação Brasileira de Planejadores Financeiros (Planejar) Flávio Pretti, o contribuinte precisa levar em consideração se terá algum valor a pagar ou a receber ao decidir se vale a pena declarar o quanto antes.
Se o contribuinte tiver direito à restituição - valor que a Receita considera que foi pago como excedente no ano-base - o ideal é enviar os dados logo no começo do prazo ou o mais rapidamente possível, pois o pagamento segue a ordem de chegada das declarações, com as exceções relativas às prioridades previstas em lei.
Agora, quando se tem valor a pagar, é preciso ficar atento a outra data: o dia 10 de maio. Esse é o limite para que o contribuinte opte por pagar o imposto devido por meio de débito automático já a partir da primeira cota, utilizando a conta bancária informada na entrega da declaração.
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