PUBLICIDADE

Publicidade

Resultado do PIB é de ‘retrovisor’, diz Mantega

Para ministro da Fazenda, Produto Interno Bruto do primeiro trimestre foi o pior e ficou para trás; os próximos trimestres, para ele, serão melhores

Por e da Agência Estado
Atualização:

SÃO PAULO - Em entrevista coletiva sobre o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre  — de crescimento de 0,4% —, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o País passou pela pior fase, que foi o primeiro trimestre de 2012. Para ele, a economia conseguirá crescer mais nos próximos trimestres. "O terceiro e quarto trimestre serão melhores", afirmou o ministro, em São Paulo."O resultado do PIB hoje é de retrovisor. O pior ficou para trás."

PUBLICIDADE

Mantega ressaltou que a crise internacional puxou para baixo o crescimento dos países emergentes que dependem de exportações, o que trouxe a queda no comércio exterior. O ministro lembrou que o desempenho da indústria foi o pior no período e comemorou os resultados do agronegócio, considerado o melhor. "A indústria ainda não foi bem porque exportou menos e sofre no País concorrência com as importações", explicou.

Para Mantega, com o novo patamar do câmbio, as exportações devem melhorar e trazer um melhor desempenho para a indústria. As várias medidas de impacto tomadas pelo governo para o setor ainda não se concretizaram, segundo o ministro. Além disso, o País tem a menor taxa de juros real da história. "Os investimentos demoram mais para reagir, mas o governo toma medidas que tornam vantajoso investir no Brasil."

Agricultura

Na avaliação do ministro da Fazenda, a agricultura seguirá bem no terceiro trimestre por conta da safra boa no Brasil e da queda da safra nos Estados Unidos. "A agricultura seguirá crescendo", disse.

Para o ministro, a recuperação da indústria também acontecerá por conta de estímulos setoriais, como a redução do IPI, que surtirão efeito no período. Mantega prevê que a indústria automotiva seguirá beneficiada pela queda dos impostos e pelas vendas recordes, em torno de 400 mil veículos leves em agosto.

"É um segmento importante da indústria, juntamente com a linha branca e com os materiais de construção, cujos estímulos farão efeito e vão levar para uma trajetória melhor."

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.