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Retirada de servidores da reforma da Previdência não afeta ajuste fiscal, diz Meirelles

Ministro da Fazenda afirmou que exclusão de funcionários públicos estaduais e municipais de proposta é um processo normal

Por Rafael Moraes Moura
Atualização:

BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que a retirada dos servidores públicos estaduais e municipais da proposta de reforma da Previdência não afeta o orçamento da União e o ajuste fiscal. 

Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles Foto: Hélvio Romero/Estadão

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"Eu acho que é um processo normal, na medida em que existem algumas questões relacionadas à economia federativa e o fato é que não afeta, caso os Estados saiam, o orçamento da União e o ajuste fiscal", disse o ministro ao chegar para a solenidade de posse de Alexandre de Moraes como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Questionado se essa mudança na PEC da reforma da Previdência não esvaziaria a intenção do governo, Meirelles disse que a proposta da União é fazer uma reforma para todos os servidores públicos federais. "Agora, por uma questão de homogeneização, se expandiu isso para os estaduais. Mas, certamente, a retirada dos estaduais não afeta nosso projeto de teto de gastos, que só se aplica às despesas federais", reforçou o ministro.

Perguntado se achava que os Estados teriam coragem de promover uma reforma da previdência para os servidores estaduais, Meirelles respondeu: "É um problema de cada Estado. Cada estado tem que cuidar de suas finanças pela Constituição."

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