25 de outubro de 2010 | 16h35
Ao todo, as exportações para América Latina e Caribe somaram US$ 34,164 bilhões entre janeiro e setembro deste ano, com crescimento de 40,5% em relação ao mesmo período de 2009.
O aumento dos preços das matérias-primas minerais e agrícolas também ajudam a explicar o crescimento das exportações, principalmente para a Ásia, segundo Barral.
Com relação ao comportamento do dólar, Barral afirmou que as medidas tomadas pelo governo, como o aumento do IOF sobre investimentos estrangeiro em renda fixa, "impediu a continuidade da queda" da moeda americana. "E é preciso destacar o mérito dos exportadores, que conseguiram mercados novos e se manter competitivos, por exemplo, nos mercados da América Latina", disse o secretário, em entrevista na qual anunciou a elevação de US$ 180 bilhões para US$ 195 bilhões da meta brasileira de exportações para este ano.
Barral disse que uma eventual queda muito forte do dólar também poderia encarecer os insumos que são importados por parte da indústria e afetar a competitividade desses setores. "Cerca de 84% das importações são feitas pela própria indústria", disse o secretário.
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