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Reunião em 6/2 avaliará sondagem para venda da Copene

O objetivo é obter uma resposta sobre os trabalhos dos consultores escolhidos para sondarem em mercado o número de interessados em participar de um novo leilão da petroquímica.

Por Agencia Estado
Atualização:

O BC fará no próximo dia 6 de fevereiro uma nova reunião entre o liquidante do Banco Econômico, Flavio Cunha, e os representantes dos grupos Mariani e Odebrechet para ter uma resposta sobre os trabalhos dos consultores escolhidos com o objetivo de sondarem em mercado o número de interessados em participar de um novo leilão de venda das ações da Copene. "Teremos uma posição dos consultores e veremos quais serão as condições de concorrência", disse à Agência Estado o diretor de Finanças Públicas e Regimes Especiais do BC, Carlos Eduardo de Freitas. O diretor explicou que o BC deve optar por fazer um novo leilão em março mesmo se chegar a conclusão de que haverá apenas um concorrente. "Queremos fazer pelo menos duas tentativas de venda em leilão. Mas, se houver uma segunda frustração é possível que façamos a venda direta das ações da Copene. Esta é uma possibilidade prevista em lei (Artigo 31 da Lei 6.024)", disse. A idéia do BC em insistir num segundo leilão é a de ficar mais confortável para enfrentar prováveis questionamentos jurídicos contra uma venda direta. A primeira tentativa de venda foi realizada em 14 de dezembro do ano passado e fracassou devido ao fato da proposta apresentada ter ficado abaixo do preço vinculante de venda das ações. Bancos - O governo do Estado do Piauí não aceitou a proposta do BC de fazer um aditivo ao contrato de rolagem de sua dívida com a União e permitir, com isso, que o serviço de precificação de seu banco estadual fosse contratado pelo governo federal. "Eles já nos comunicaram que não concordam e que eles mesmos vão contratar a empresa que fará a precificação do BEP (Banco do Estado do Piauí)", disse Freitas. O Tribunal de Contas da União (TCU) havia recomendado ao BC que contratasse diretamente tanto a empresa responsável pela precificação dos bancos estaduais a serem privatizados como a escolhida para realizar a modelagem e a precificação. "Não podemos fazer nada neste caso do Piauí. Existe o contrato assinado com a União", disse Freitas. Pelo contrato, o governo federal fica responsável por contratar os serviços de avaliação e modelagem dos bancos estaduais federalizados e os Estados se comprometiam a contratar um avaliador do banco. O BC, em contrapartida, já recebeu a concordância do governo de Goiás e uma concordância preliminar dos governos do Ceará e do Amazonas. O BC espera divulgar no próximo dia 7 de fevereiro o resultado das licitações para a contratação das empresas responsáveis pelo trabalho de avaliação e modelagem dos bancos dos Estados do Ceará e de Goiás. Carlos Eduardo de Freitas disse que a disputa, nos dois casos, estará restrita às empresas Brascan e Delloite. A empresa Máxima foi desclassificada da concorrência do Banco do Estado do Ceará (BEC) por ter incluído sua proposta técnica em um envelope errado. No caso do Banco do Estado do Amazonas (BEA), o diretor do BC informou que apenas a Delloite entrou na disputa e deverá ser confirmada como vitoriosa da licitação. Na próxima sexta-feira, o BC abrirá o processo de licitação para a contratação da empresa que fará a avaliação e modelagem de venda do Banco do Estado do Maranhã o (BEM). No dia 6, será a vez de ser aberta a concorrência para o Banco do Estado do Piauí. O diretor de Finanças Públicas e Regimes Especiais do BC espera ainda divulgar ainda nesta semana ou, no máximo, na próxima o edital de abertura do processo de licitação para a contratação do serviço de modelagem e avaliação do Banco do Estado de Santa Catarina.

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