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Ritmo de expansão da economia tende a ser menos intenso, diz BC

Segundo a ata do Copom, o consumo tende a crescer em ritmo mais moderado do que o observado em anos recentes e os investimentos a ganhar impulso

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Por Adriana Fernandes , Laís Alegretti e Victor Martins
Atualização:

BRASÍLIA - O Banco Central reafirmou, na ata do Copom, que o ritmo de expansão da atividade doméstica tende a ser menos intenso este ano em comparação a 2013, e que, no médio prazo, mudanças importantes devem ocorrer na composição da demanda e da oferta agregada. No documento, no entanto, o BC troca o termo "aproximar" por "sugerir" ao se referir ao hiato do produto. 

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"As taxas de expansão da absorção interna têm sido maiores do que as do PIB, mas que as evidências sugerem convergência", diz a ata. Nesse cenário, avaliou o BC, o consumo tende a crescer em ritmo mais moderado do que o observado em anos recentes e os investimentos a ganhar impulso.

O BC repete a avaliação de que o cenário de maior crescimento global, combinado com a depreciação do real, "milita" no sentido de torná-lo mais favorável ao crescimento da economia brasileira. O BC também manteve a avaliação de que "emergem" perspectivas mais favoráveis à competitividade da indústria, e também da agropecuária; e o setor de serviços tende a crescer a taxas menores do que as registradas em anos recentes. 

"É plausível afirmar que esses desenvolvimentos - somados a avanços na qualificação da mão de obra e ao programa de concessão de serviços públicos - traduzir-se-ão numa alocação mais eficiente dos fatores de produção da economia e em ganhos de produtividade", ressalta a ata. Para o BC, essas mudanças dependem do fortalecimento da confiança de firmas e famílias. 

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