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Romário alega problemas de saúde para faltar à votação da PEC do Teto

Senador também se absteve na primeira votação do texto na Casa; além de dez ausências registradas na sessão, governo perdeu o apoio de Dário Berger (PMDB-SC), que votou contra a proposta

Por Isabela Bonfim
Atualização:

BRASÍLIA - O senador Romário (PSB-RJ) alegou problemas de saúde ao ter faltado à sessão em que foi apreciada em segundo turno a PEC do Teto, um dos principais pilares do ajuste fiscal do governo Temer. A medida foi aprovada no Senado por 53 votos a 16, sendo que no primeiro turno o placar foi de 61 a 14. O texto será promulgado na quinta-feira, 15. Veja como votou cada senador.

Atualmente, Romário é senador do estado do Rio de Janeiro Foto: Dida Sampaio/Estadão

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Romário foi um dos dez senadores da base do governo que faltaram à votação. O senador já havia faltado à sessão anterior, quando a proposta foi apreciada em primeiro turno. Por meio de sua assessoria, ele alegou que estava em licença médica na primeira sessão, em 29 de novembro, pois havia passado por uma cirurgia. Na sessão desta terça-feira, 13, Romário alegou que teve fortes dores em decorrência do procedimento e não conseguiu comparecer à votação.

Além de dez ausências na votação da PEC do Teto, o governo também perdeu o voto do senador Dário Berger (PMDB-SC), que votou contra o projeto no segundo turno. O senador divulgou nota justificando sua posição, em que alega que defendeu um texto mais flexível para a PEC. O presidente Michel Temer minimizou a perda de apoio e afirmou que a vitória foi "extraordinária".

"Desde o início das discussões, manifestei minha posição favorável a um texto mais flexível que pudesse tratar de maneira diferente as áreas da saúde e educação. É preciso distinguir o custo em saúde comparado com material de consumo, por exemplo", escreveu o senador. Entretanto, ele votou a favor da proposta em primeiro turno.

Berger argumenta que apresentou uma emenda para que a área de saúde fosse excluída do congelamento de gastos, mas que a emenda foi rejeitada ainda na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Por fim, o senador afirmou ainda que seu mandato pertence ao povo que, em maioria, não concorda com a PEC do Teto. 

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