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Rondeau está otimista quanto ao fornecimento de gás

Segundo o ministro, a Bolívia tem dado apoio ´irrestrito´ à Petrobras nas obras para reforma do duto

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, disse, nesta terça-feira, que está "muito otimista" quanto à possibilidade de ser rapidamente restabelecido o fornecimento total de gás natural procedente da Bolívia e, assim, afastado qualquer risco de desabastecimento do produto para residências e veículos automotores movidos a gás natural veicular (GNV) no País. O fornecimento foi parcialmente interrompido, semana passada, em virtude do rompimento de um duto na Província do Gran Chaco. "As notícias da Bolívia são as melhores possíveis", afirmou, após participar, na Câmara dos Deputados, da abertura do Seminário Internacional sobre Energia de Fontes Renováveis. Na última segunda-feira, o ministro havia anunciado que equipes da Petrobras e da Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) tinham iniciado o trabalho de aproveitamento de um duto paralelo ao que se rompeu para transportar o gás. Rondeau disse que está aguardando um relatório oficial dos trabalhos para as 14 horas desta terça-feira, mas já obteve informalmente, pela manhã, informações de que as equipes trabalharam durante a noite toda. "Estou otimista, mas estou acompanhando o processo com muito cuidado", afirmou. Apoio irrestrito O ministro voltou a ressaltar o apoio "irrestrito" que o governo da Bolívia vem dando à Petrobras para solução do problema do duto, com a desobstrução de estradas de acesso do local do rompimento do duto, permitindo o acesso às equipes e o transporte de parte do gás por caminhões. A estatal enfrenta, na Bolívia, uma onda de manifestações pela nacionalização das reservas de gás e petróleo. Rondeau disse, no entanto, que não vê um ambiente de hostilidade no país vizinho. Segundo ele, o que existe é uma vontade do novo governo boliviano de acertar. Ele disse que, provavelmente na próxima semana, virá ao Brasil uma missão técnica do governo da Bolívia para conversar com a Petrobras sobre o contrato de fornecimento de gás ao Brasil e sobre as instalações de refino mantidas pela estatal naquele país.

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