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Rússia é prioridade do setor têxtil brasileiro

Por Agencia Estado
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A indústria têxtil deve faturar US$ 22 bilhões este ano, dos quais menos de 10% correspondem a exportações. Mas a Associação Brasileira de Industrial Têxtil (Abit) pretende ampliar a fatia de vendas para o exterior, por isso, nos últimos quatro anos, realiza uma média de 150 ações por ano - desde participação em feiras, eventos internacionais, atração de compradores ao Brasil, para conseguir conquistar novos países, como a Rússia. O setor conseguiu reverter a sua balança comercial, saindo de um déficit de mais de US$ 1 bilhão em 1997 para superávit estimado em US$ 600 milhões este ano. "O setor está mostrando a capacidade de competir no mercado internacional. O que é muito positive não só para a geração de divisas, mas muito positivo para o consumidor brasileiro, na medida em que aquilo que se faz para o exterior pode ser encontrado também internamente em termos de qualidade", diz o diretor da Abit, Fernando Pimentel. Segundo Pimentel, a Rússia aparece como uma das prioridades na campanha pela ampliação das vendas. "Trata-se de um mercado emergente, que tem se enriquecido, e que permite ver nas ruas as principais marcas internacionais. E o Brasil tem condições de estar presente também", analisou. A Abit levou para a feira de negócios Moda Brasil-Rússia, 13 grandes empresas de confecção, tecidos, cama, mesa e banho. O objetivo da feira não é a venda imediata, mas os contatos para futuros negócios. "Esperamos ocupar um espaço mais focado no conceito de design brasileiro. O principal objetivo é despertar e conhecer melhor o potencial que já foi levantado e identificado como promissor para as vendas da cadeia têxtil brasileira", explica. A Moda Brasil-Rússia foi organizada pela Agência de Promoção das Exportações e, nos próximos dois dias, deve levar ao Pavilhão T-Modul, em Moscou, cerca de 1.500 potenciais compradores dos setores de têxtil, calcados, jóias e perfumaria. As informações são da Radiobrás. Russos dançam ao som de música brasileira

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