Entre vastos campos e construções antigas, 31 vinícolas repletas de boas safras produzidas ali mesmo. No Vale dos Vinhedos, região do Rio Grande do Sul que abrange as cidades de Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul, junho e julho são meses especiais. O friozinho propicia a degustação de rótulos locais e, em todas as paradas, queijos e embutidos são servidos para realçar os sabores. Para quem ainda não conhece esse pedacinho do Sul do País, vamos às apresentações: o Vale dos Vinhedos é assim denominado em razão do excelente solo para o cultivo da uva. E essa produção movimenta boa parte da economia local. A rota turística que existe hoje foi organizada pela própria Associação de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale), com a intenção de tornar ainda mais famosas suas bebidas - em 2002, o grupo conquistou o primeiro selo de Indicação de Procedência do Brasil. No total, são 50 quilômetros de atrativos e, além das 31 vinícolas, há 4 lojas especializadas em queijo, 2 ateliês, muitos restaurantes aconchegantes e o imperdível Memorial do Vinho. No espaço, muito da história de como começou a produção de uvas na região. Entre os itens expostos, peças usadas na colheita e na elaboração do vinho por volta de 1875. Ainda há registros, imagens e depoimentos de descendentes dos primeiros produtores do vale. Para os que querem mesmo provar todos os sabores do Vale dos Vinhedos, a melhor dica é organizar seu roteiro e selecionar onde vai parar. No site da Associação estão os contatos dos seis mais famosos associados (Miolo, Casa Valduga, Cave de Pedra, Don Laurindo, Vallontano e Cordelier). Nesses locais, há uma taxa de visitação entre R$ 5 e R$ 15, que inclui a degustação de várias taças. Em algumas vinícolas, esse valor vira desconto na compra de garrafas. Ah... quase sempre há uma lojinha no caminho do visitante. Informações no site: www.valedosvinhedos.com.br