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Saem acordos, mas greve dos metalúrgicos continua no ABC

Por Agencia Estado
Atualização:

O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, integrado à CUT, divulgou nota informando ter fechado acordos e encerrado em 17 empresas a greve da categoria deflagrada desde a última segunda-feira. Com o fim parcial do movimento, segundo a entidade, 3.250 operários voltaram ao trabalho. O Sindicato informa que em outras empresas onde não houve acordo 2 mil trabalhadores continuam em greve por tempo indeterminado. Uma das empresas onde continua a paralisação, a Otis, com 350 trabalhadores, ingressou na Justiça com pedido de julgamento da greve. Amanhã, às 14h30, haverá reunião de conciliação no TRT - Tribunal Regional do Trabalho. Acordos Pelo balanço divulgado pela entidade de trabalhadores, fecharam acordo aceitando antecipar a data base de novembro para este mês e pagar os 9,57% de reajuste salarial reivindicado as seguintes empresas metalúrgicas do ABCD: Delta, Kenpak, SMS, Selmec, CM, Eika e Bonfio, de Diadema; Conexel, Makita, Panex, Exacta Master, Labortub, Cabomat, Zema Zelick, Usimatic e SEA de São Bernardo do Campo; e, Gedel, de Santo André. Nessa greve os trabalhadores seguem uma estratégia de parar a cada dia, por tempo indeterminado, um grupo de empresas que não tenham apresentado propostas de reajuste salarial nem concordado em discutir a antecipação da data-base. Na avaliação do presidente do sindicato dos metalúrgicos do ABC, José Lopez Feijó, a disposição dos metalúrgicos tem garantido os acordos. O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC representa 106 mil metalúrgicos que, em sua base, trabalham, entre outras empresas, em montadoras, empresas de autopeças, porcas, rebites, parafusos, funilaria, pintura, elétrico eletrônico, estamparia, forjaria, fundição, máquinas.

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