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Safra de 2003 deve ser 25,57% superior à de 2002

Por Agencia Estado
Atualização:

A safra 2003 deve ser 25,57% superior à de 2002, informou nova pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa (IBGE) divulgada hoje. Segundo dados colhidos em campo pelo instituto, a safra que já está se encerrando, faltando apenas parte da colheita do milho e do feijão, deve superar os 122 milhões de toneladas, o que representa crescimento de 25 milhões de toneladas sobre 2002, sendo 12 milhões de toneladas a mais de milho e 10 milhões de toneladas a mais de soja. Entre os principais cereais comercializados, apenas o arroz em casca apresentou queda (-2,29) em relação à safra anterior. O produto que mais cresceu este ano em relação ao ano passado foi o sorgo (120,48%), seguido da safrinha do milho (101,25%) e do trigo em grão (78,87%). O chefe do Departamento de Agropecuária do IBGE, Carlos Alberto Lauria, atribuiu o crescimento da safra deste ano às melhores técnicas de cultivo, ao avanço das pesquisas agrícolas e às condições climáticas bastante favoráveis. "O aumento da produtividade foi que puxou o crescimento", comentou. A área plantada, segundo o IBGE, aumentou em 9,7% em relação ao ano passado, o maior aumento anual verificado nos últimos três anos. Desde 1994, a área plantada no Brasil aumentou em 13% ante um crescimento total da produção em 62,31%. Pecuária A pesquisa também apontou um crescimento no abate de bovinos (6,7%) e suínos (1,5%) e queda no abate de aves (-1,2%) no segundo trimestre de 2003, em relação ao mesmo período no ano passado. Segundo o que o IBGE apurou, foram abatidos entre abril e junho deste ano 5,14 milhões de bovinos, 5,53 milhões de suínos e 768,79 milhões de frangos. Se comparado com o primeiro trimestre o abate registrou queda de 3,3% entre os bovinos, 2,2% de suínos e 1% de aves. O peso da carcaça bovina chegou a 1,189 milhão de toneladas, o que representa aumento de 3,63% em relação ao segundo trimestre de 2002 e queda de 3,08% em relação ao primeiro semestre deste ano. Carlos Alberto Lauria atribuiu o menor abate de bovinos com relação ao trimestre anterior à falta de produto no mercado, o que fez com que o preço acompanhasse esta evolução, registrando elevação no período. No caso das carcaças de suínos, houve aumento de 1,59% em relação ao segundo trimestre de 2002 e de 1,31% em relação ao primeiro trimestre deste ano. Já o peso da carcaça das aves atingiu 1,53 milhão de toneladas, o que representa queda de 0,82% em relação ao segundo trimestre de 2002, mas foi 3,34% superior ao registrado no primeiro trimestre de 2003.

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