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SAIBA MAIS-Os pré-candidatos nos EUA e suas políticas econômicas

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Por Redação
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Veja abaixo os comentários sobre política econômica dos principais candidatos à Presidência dos Estados Unidos. DEMOCRATAS * Hillary Clinton, senadora pelo Estado de Nova York: A ex-primeira-dama revelou um plano que, segundo ela, economizaria 55 bilhões de dólares, enfrentando interesses corporativos como o de farmacêuticas, petrolíferas e Wall Street. O plano inclui uma proposta para inspecionar regulamentos de cartões de crédito para proteger os consumidores de altas tarifas e repentinos aumentos de taxas. Ela propôs um plano de aposentadoria para famílias de classes baixa e média que incluiria créditos fiscais como incentivo para a poupança. Seu programa de assistência médica obrigaria que todos os norte-americanos tenham um seguro-saúde. Sob uma parceria público-privada, eles poderiam manter a cobertura existente ou escolher uma opção de seguros privados disponíveis a membros do Congresso. Os indivíduos também poderiam escolher um plano público similar ao Medicare. Sobre a China, Hillary afirmou que padrões mais rígidos para importações são necessários para manter os consumidores seguros. "Também temos que lidar com a manipulação cambial deles", acrescentou. * Barack Obama, senador pelo Estado de Illinois: Obama apresentou um plano que, segundo ele, criaria 5 milhões de novos empregos no setor de energia limpa e estabeleceria um banco de infra-estrutura para gastar 60 bilhões de dólares em 10 anos para reparar estradas, pontes e canais fluviais em más condições. Ele afirmou que pagaria pelo plano ao terminar com a guerra no Iraque e aumentar impostos sobre corporações e norte-americanos ricos. Obama tem falado sobre um crédito fiscal restituível no valor de 4.000 dólares para instrução universitária todos os anos, e quer automaticamente registrar trabalhadores em planos de aposentadoria para impulsionar as poupanças. Ele propôs um programa nacional de seguro público para permitir que indivíduos e pequenas empresas comprem planos de saúde semelhantes aos disponíveis a funcionários federais. O senador disse que se países parceiros comerciais estiverem manipulando o câmbio, ele agirá contra eles. "Isso significa que também não estamos elevando nossos déficits e pedindo que a China nos ajude e financie isso, porque é muito difícil ter uma negociação dura se os chineses forem nossos banqueiros". REPUBLICANOS * John McCain, senador pelo Estado do Arizona: McCain tem dito que abrir novos mercados "é uma chave para o sucesso econômico dos Estados Unidos", mas também defende a educação e a novos treinamentos para trabalhadores desempregados por conta do comércio global. Empréstimos excessivos tomados pelo governo e gastos deficitários devem parar, acrescentou. Ele tem sustentado que muito dinheiro do governo federal é gasto "para satisfazer interesses especiais". Na área de saúde, além de oferecer um crédito fiscal restituível de 2.500 dólares, 5.000 dólares por família, seu plano promove a abertura dos mercados de assistência médica permitindo o uso nacional dos mesmos, em lugar de restringi-los nacionalmente. McCain diz que os impostos devem ser baixos, simples e justos e defende menores tarifas e o corte de gastos. * Mike Huckabee, ex-governador do Arkansas: Huckabee tem dito que "a maior fonte do estímulo de curto prazo é o Federal Reserve", mas que o banco central norte-americano deve estar atento à inflação. O ex-governador prometeu aumentar tanto o gasto do setor de Defesa quanto o de infra-estrutura pública. Ele prometeu "preservar e expandir" os cortes de impostos do governo George W. Bush e promoveu seu plano "Imposto Justo", que substituiria o Imposto de Renda por um importo nacional de venda. Huckabee diz que os EUA devem combater a concorrência externa desleal que custa empregos ao país, mas que a globalização pode ser uma "benção", pois tem o poder de reduzir os preços de bens de consumo. Ele critica a China por manipular seu câmbio para impulsionar exportações e desencorajar importações.

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