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Saldo comercial chega a US$ 1,75 bilhão no mês

Na terceira semana de maio, superávit foi de US$ 698 milhões, com exportações de US$ 3,129 bi e importações de US$ US$ 2,431 bi

Por Renata Veríssimo
Atualização:

A balança comercial apresentou superávit de US$ 698 milhões na terceira semana de maio, com exportações de US$ 3,129 bilhões e importações de US$ 2,431 bilhões. No mês, o superávit acumulado é de US$ 1,75 bilhão, e, no ano, de US$ 8,472 bilhões - 26,1% maior que o resultado do mesmo período de 2008 (US$ 6,717 bilhões). Os dados, divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, mostram que, tomando por base a média diária, as exportações acumuladas neste mês caíram 37,3% em relação a maio de 2008, enquanto a média das importações diminuiu 35,8%. Os porcentuais de queda são maiores do que os que vinham sendo verificados nas últimas semanas. O Ministério do Desenvolvimento atribuiu a forte queda do movimento comercial, na comparação com maio de 2008, à base de comparação elevada. Em documento com comentários sobre o resultado do comércio exterior, o ministério esclareceu que "as exportações e importações de maio de 2008 apresentaram movimento acima da tendência sazonal, em razão da regularização de embarques não registrados em março e abril de 2008, por causa de operação-padrão de auditores fiscais aduaneiros nesses dois meses". Por isso, diz o documento, os dados comparativos em relação a maio de 2008 estão distorcidos. De acordo com os dados divulgados ontem, a exportação de produtos semimanufaturados teve queda de 43,8%, principalmente por causa de celulose, ferro fundido, semimanufaturados de ferro e aço, ferro-ligas, couros e peles e óleo de soja em bruto. As exportações de manufaturados caíram 37,9% em razão de aparelhos transmissores ou receptores, aviões, automóveis, gasolina, etanol, óleos combustíveis e motores e geradores. Os embarques de produtos básicos diminuíram 33,7% por causa da redução nas vendas de petróleo em bruto, minério de ferro, carne bovina, de frango e suína e farelo de soja. Nas importações, caíram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (63,6%), combustíveis e lubrificantes (49,9%), borracha e obras (48,0%), equipamentos elétricos e eletrônicos (34,0%), químicos orgânicos e inorgânicos (33,9%) e instrumentos de ótica e precisão (33,6%).

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