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Saldo comercial chinês puxa bolsas asiáticas para o alto

Exportações chinesas cresceram 10,6% em janeiro frente sobre igual período do ano passado, acima da expansão de 0,1% prevista

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Por Redação
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As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta quarta-feira, 12, em reação ao resultado mais forte que o esperado do saldo comercial da China e também ao primeiro discurso de Janet Yellen como presidente do Federal Reserve, que, na terça-feira, 11, não sinalizou nenhuma mudança na política monetária atual do banco central dos EUA.

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Na China, as exportações subiram 10,6% em janeiro frente ao mesmo período do ano passado, aumento muito mais forte do que o acréscimo de 0,1% que havia sido previsto. Além disso, o superávit comercial subiu para US$ 31,86 bilhões em janeiro, de US$ 25,6 bilhões em dezembro. A mediana das projeções dos economistas consultados pelo The Wall Street Journal era de saldo comercial positivo de US$ 27,1 bilhões.

Diante do desempenho comercial chinês, a Bolsa de Xangai registrou a quarta alta consecutiva. O índice Xangai Composto encerrou a sessão com ganho de 0,30%, a 2.109,96 pontos, o maior nível de fechamento desde 31 de dezembro. Por outro lado, o volume de negócios em Xangai caiu para 110,8 bilhões de yuans (US$ 18,3 bilhões), de 125,3 bilhões de yuans no pregão anterior. Já o índice Shenzhen Composto subiu 1,1%, para 1.139,04 pontos.

O resultado da balança comercial chinesa também impulsionou o índice Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, que subiu 1,47%, a 22.285,79 pontos. Nos últimos dois dias, o Hang Seng acumulou ganhos de 3,3%, seu maior avanço desde novembro do ano passado. A Lenovo se destacou no pregão de Hong Kong, com alta de 1,5%, em meio às expectativas positivas para seu resultados trimestrais, que serão divulgados amanhã.

O principal índice acionário de Taiwan teve ganho de 1%, fechando a 8.510,87 pontos, enquanto o Kospi, da Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, ganhou 0,20%, para 1.935,84 pontos, e o PSEi, da Bolsa de Manila, nas Filipinas, subiu 0,10%, para 6.112,31 pontos.

O discurso de Yellen no Congresso também contribuiu para que o otimismo prevalecesse entre os investidores asiáticos. A presidente do Fed indicou que não haverá mudanças significativas na política monetária e que o Fed continuará reduzindo o programa de compras mensais de bônus. Ainda nos EUA, a Câmara dos Representantes aprovou ontem à noite a suspensão do teto da dívida do país até março de 2015.

Na região do Pacífico, o índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sydney, na Austrália, avançou 1,1% e encerrou a 5.310,1 pontos, estendendo a recente sequência de altas para cinco pregões consecutivos. A bolsa australiana não registrava uma sequência positiva tão longa há quatro meses. A melhora da expectativa em relação à economia global e a reação positiva a balanços corporativos domésticos contribuíram para o desempenho. O discurso de Yellen e o superávit comercial chinês também ajudaram.

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