O ano novo começou com apetite dos investidores pelo risco, o que favoreceu as ações e enfraqueceu o dólar aqui e no exterior. No Brasil, a Bolsa abriu 2018 acima dos inéditos 77 mil pontos, com um novo recorde, aos 77.891 pontos, sustentado pelo otimismo com a economia brasileira e também sob a influência positiva das bolsas norte-americanas.
A percepção de retomada do crescimento do Brasil recebeu ontem suporte da sinalização do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, de corte adicional da Selic desde que a inflação continue baixa, o que, por sua vez, é o que preveem os economistas. Outra boa notícia foram os números robustos da balança comercial, que em 2017 apurou superávit recorde de US$ 67,001 bilhões, com alta das exportações após cinco anos de queda e das importações, depois de três anos consecutivos de recuo – o que foi visto pelos investidores como sinal inequívoco da recuperação da atividade.
Os dados da balança também ajudaram o dólar a renovar mínimas ao longo da tarde de ontem para fechar na casa dos R$ 3,25, após encerrar 2017 em R$ 3,3155. A moeda fechou em baixa de 1,71%, aos R$ 3,2587.