PUBLICIDADE

Publicidade

''San Francisco Chronicle'' faz acordo com sindicato

Por Reuters e NOVA YORK
Atualização:

Membros do maior sindicato do jornal San Francisco Chronicle concordaram em fazer as concessões que a companhia Hearst Corp. diz serem essenciais para manter o jornal funcionando. Membros do California Media Workers Guild votaram numa proporção de 10 para 1 aprovando concessões que permitirão que o Chronicle corte pelo menos 150 empregos de trabalhadores sindicalizados e elimine vários benefícios e direitos. A Hearst, cuja sede fica em Nova York, havia ameaçado fechar o jornal se não pudesse obter concessões imediatas. A companhia diz também que pode fechar o Seattle Post-Intelligencer, ou possivelmente torná-lo apenas online, com uma equipe bem menor. Uma decisão poderá ser tomada nesta semana. "Esse acordo é decisivo para assegurar a sobrevivência do Chronicle", disse o publisher Frank Vega numa declaração. "Aprecio a disposição de nossos funcionários de trabalhar conosco para tomarmos as decisões difíceis que precisam ser tomadas nesses tempos difíceis." O jornal, que existe há 144 anos, perdeu mais de US$ 50 milhões em 2008 e pode perder mais neste ano, diz a Hearst. O jornal agora precisa negociar um acordo com seu outro sindicato importante, o International Brotherhood of Teamsters. As dificuldades do Chronicle e do Post-Intelligencer são sintomáticas dos problemas que afligem outros jornais americanos. Alguns estão perdendo dinheiro e poderiam fechar. Outros são lucrativos, mas precisam saldar milhões de dólares de dívidas. A receita dos jornais caiu na medida em que mais pessoas passaram a consultar a internet, e a crise global acelerou esse declínio.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.