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Sanção ao BB apenas impede abertura de novas contas jurídicas

Por Agencia Estado
Atualização:

O diretor da Área Internacional do Banco do Brasil, Augusto Braúna, explicou que a sanção da Agência de Serviços Financeiros (FSA, na sigla em inglês) do Japão às filias do banco foi motivada por falhas no relato do BB quanto às providências que já tinham sido adotadas no caso de operações com empresas em situação irregular. "Nós fomos auditados pela FSA e fizemos nossa própria auditoria. Mas deixamos de reportar ao FSA as medidas adotadas em relação às falhas encontradas", disse. O diretor do BB informou que a sanção impede a abertura de novas contas de pessoas jurídicas para operações de remessa e câmbio. A sanção durará um ano e será revisada em dezembro de 2005. Segundo o executivo, as transações das contas jurídicas e das 110 mil contas de pessoas físicas já abertas no BB não foram afetadas. A filial do BB em Tóquio e as seis outras subagências no país operam normalmente. "Nós já paramos de realizar operações de câmbio e remessa com as empresas que intermediavam essas operações sem autorização, mas não relatamos isso ao FSA. Por isso, recebemos a sanção", comentou. Segundo Braúna, o total de recursos remetidos do Japão para o Brasil pelo Banco do Brasil em 2004 foi de cerca de US$ 900 milhões. Entre as medidas que o banco está tomando para reforçar a posição no mercado japonês encontra-se a elevação do status de 3 subagências para agências. "Recebemos a autorização do Banco Central do Brasil e enviamos um pedido para a FSA", afirmou. Essa elevação permitirá que as subagências tenham controles internos. No sentido de aprimorar o atendimento, o executivo disse que o Banco do Brasil assinou, em dezembro, um acordo como Sumitomo, permitindo que os clientes do BB tenham acesso aos 6 mil caixas eletrônicos (ATMs) do banco no país. Atualmente, os clientes podem usar as 25 mil agências dos Correios no Japão.

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