
07 de setembro de 2014 | 19h41
Numa expansão das sanções que haviam sido anunciadas no fim de julho por causa do apoio russo aos rebeldes separatistas da Ucrânia, as três empresas - Gazpromneft, subsidiária da OAO Gazprom para as áreas de produção e refino de petróleo, Transneft, da área de transporte de petróleo, e a produtora Rosneft - serão proibidas de levantar recursos por prazos de mais de 30 dias no sistema financeiro europeu.
Cinco bancos russos, entre eles o Sberbank e o VTB Bank, já impedidos de levantar recursos por mais de 90 dias, também terão o prazo máximo para créditos reduzido a 30 dias.
As novas sanções foram aprovadas na última sexta-feira e devem ser implementadas nesta terça.
Três empresas que produzem armamentos, Oboronprom, United Aircraft Corp. e Uralvagonzavod, também estarão impedidas de obter crédito na UE.
As novas sanções também proíbem novos contratos para serviços necessários à exploração e produção de petróleo em águas profundas, no Ártico e em campos de areia de xisto.
As restrições incluem a proibição de vendas, a partir da UE, das chamadas tecnologia de uso duplo (civil e militar) para nove companhias russas que prestam serviço às forças armadas da Rússia; a lista inclui a empresa de eletrônica e óptica JSC Sirius, a companhia de engenharia mecânica OJSA Stankoinstrument e a fabricante de pequenas armas JSC Kalashnikov.
Os documentos vistos pelo Journal mostram que a União Europeia quer prejudicar as companhias russas de petróleo, mas deixar incólumes as empresas envolvidas na produção e nas exportações de gás natural, que são críticas para o abastecimento de energia de alguns países europeus. As sanções também incluem exceções para as exportações europeias destinadas às indústrias espacial e nuclear da Rússia. Fonte: Dow Jones Newswires.
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