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Santander firma contrato para expandir presença no Rio

"Trata-se do maior investimento do banco em cinco anos", afirmou o responsável pelas operações do grupo espanhol no Estado, Marcelo Malanga

Por Agencia Estado
Atualização:

O grupo espanhol Santander expandirá sua presença no Rio de Janeiro a partir de um contrato recentemente assinado com a Prefeitura no valor de US$ 152 milhões. "Esta é a bandeira de saída", disse Marcelo Malanga, superintendente executivo da rede Santander Banespa e responsável pelas operações no Rio de Janeiro. Até agora, o banco tinha ficado relativamente ausente do Rio de Janeiro. "Trata-se do maior investimento do banco em cinco anos", disse Malanga. O Grupo Santander entrou ao mercado brasileiro de bancos com a compra de entidades regionais como o Banespa, adquirido em 2000 por US$ 3,71 bilhões, na maior privatização bancária do País. Em cinco anos, o Santander investiu R$ 4 bilhões na adequação e integração tecnológica de toda a rede, disse Malanga. O grupo operava quatro bancos no Brasil que, a partir de 2006, foram unificados sob a única bandeira "Santander Banespa". A entidade chegou ao Rio de Janeiro a partir do zero, agência por agência. Com o novo contrato, o Santander triplicará seus escritórios no Estado e ampliará sua relação em 700 pessoas. Também triplicará seus clientes para 250 mil (em um universo de 12 milhões de pessoas físicas). Para o primeiro trimestre de 2007, deve haver a inauguração de outras 11 filiais. As agências operarão apenas com a marca "Santander", sem o "Banespa", disse Malanga, em uma estratégia de mercado para não alimentar a rivalidade entre Rio e São Paulo. Malanga não revelou o montante total dos investimentos no Rio de Janeiro, mas R$ 335 milhões correspondem apenas ao valor pago pelo contrato a cinco anos para administrar a relação dos 82.000 servidores da cidade, com uma fatura mensal de cerca de US$ 227 milhões. Antes de 2 de novembro, o Santander deve terminar 19 novas agências no Estado e 12 pontos de atendimento na sede da Prefeitura, para facilitar o pagamento de 176.000 salários por mês. "Temos que crescer e aumentar nossa cota de mercado, e esta foi uma excelente oportunidade", disse Malanga sobre a licitação que o grupo ganhou em julho. Com esta estratégia, o banco espera se transformar no quarto ou quinto no Rio de Janeiro em volume financeiro, e estender-se para as pequenas e médias empresas, produtores e fornecedores de serviços à Prefeitura, além do grande público, acrescentou.

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