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Santander vê espaço para abrir novas agências no Brasil após ABN

Por Tais Fuoco
Atualização:

Além da incorporação das cerca de 1,1 mil agências do Banco Real, que será feita assim que o banco central holandês autorizar a separação da instituição financeira das operações do ABN Amro, o Santander tem planos de abrir novas agências no Brasil. De acordo com o presidente da instituição no país, José Paiva, o banco "vê a necessidade de abrir muito mais agências do que tem hoje". Por isso, ele avalia que a fusão das operações do Santander e Real no país "será uma história de crescimento" e não de cortes. Ele não fez previsões de quantos pontos de atendimento o Santander deve abrir no Brasil este ano. Atualmente, o banco espanhol tem cerca de 2.000 agências no país. Questionado sobre temores de atuais funcionários de que existam demissões com a incorporação, em entrevista a jornalistas nesta terça-feira, o executivo afirmou: "não vejo grandes problemas com relação a isso". Na sua avaliação, "ainda há espaço para crescer", reiterou. Neste momento, garantiu, não há nenhum plano de demissões em curso. No final de outubro, o presidente mundial do Santander, Emilio Botín, deve vir ao Brasil, disse Paiva. O objetivo será anunciar planos e estratégias do banco para o país e o cronograma de incorporação do Real, que deve levar algo como três anos para ser finalizada. Após a autorização do banco central holandês, prevista para agosto deste ano, o Santander também poderá promover a mudança no comando das operações brasileiras. O executivo Fabio Barbosa, que presidia o Banco Real, foi anunciado como novo presidente em fevereiro, mas também depende dessa autorização para assumir o cargo.

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