Publicidade

São Paulo e Rio estão entre as cidades mais baratas do mundo

Por Agencia Estado
Atualização:

Apesar da recente valorização do real diante do dólar norte-americano, São Paulo e Rio de Janeiro continuam entre as metrópoles mais baratas do mundo, segundo um levantamento divulgado hoje pela consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU). A pesquisa "Custo de Vida Mundial" coloca as duas capitais brasileiras na 109ª posição entre as 124 cidades avaliadas, ao lado de Bucareste (Romênia) e Lusaka (Zâmbia). Há um ano, o Rio de Janeiro ocupava a 108ª posição e São Paulo a 111ª no ranking elaborado pela EIU. Tóquio continua sendo a mais cara do mundo, seguida por outra cidade japonesa, Osaka Kobe. A terceira no ranking é Oslo (Noruega), seguida de Paris, Copenhague (Dinamarca), Zurique (Suíça), Londres, Genebra, Reykjavik (Islândia) e Helsinki (Finlândia). Segundo a EIU, o custo de vida das cidades japonesas está sendo gradualmente aproximado pelo das capitais européias devido ao prolongado período de desinflação na economia do Japão. A desvalorização do dólar fez com que nenhuma cidade norte-americana integre o grupo das vinte mais caras do planeta. Nova York, a cidade mais cara dos Estados Unidos, caiu do 13º para o 23º lugar. O custo de vida em Atlanta é cerca da metade do de Tóquio e é mais barato do que o de Praga, por exemplo. América Latina Na América Latina, a Cidade do México é que apresenta o maior custo de vida, ocupando a 64ª posição. Em seguida, estão Lima, no Peru, e Bogotá, na Colômbia (ambas na 95ª), Santiago do Chile (98ª) e Montevidéu (107ª). A capital argentina, Buenos Aires, teve sua posição no ranking, 116ª, inalterada. Teerã (Irã) e Manila (Filipinas), ambas no 124º lugar, são as cidades mais baratas no estudo da EIU. A consultoria explicou que há duas principais razões para que o custo de vida de uma cidade seja alterado ao longo do tempo: movimentos cambiais e nos preços. Para elaborar o estudo, a EIU converte os custos de cada cidade em dólares.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.