
22 de novembro de 2013 | 12h08
O levantamento mostra que a saída desacelerou em relação à semana anterior, quando o fluxo negativo somou o equivalente a 0,76% do total da carteira. Mesmo com essa desaceleração, os analistas do RBS Mohammed Kazmi e Abbas Ameli-Renani observam que o movimento segue acima da média de fluxo negativo semanal próximo de 0,50% observada desde o fim de maio. "Mais uma vez, o fluxo negativo tem sido observado nas carteiras com moedas centrais e também moedas emergentes diante de dados econômicos fracos e o movimento deve continuar nas próximas semanas diante um uma ata mais hawkish divulgada pelo Federal Reserve", dizem os analistas no relatório.
Por região, o levantamento mostra que a Europa emergente liderou a perda de recursos com saída líquida que equivale a 0,46% da carteira na semana. Em seguida, aparecem a América Latina (saída de 0,40% do total de recursos) e a Ásia (saída de 0,36%).
Por segmento, os dados da EPFR Global mostram saques de US$ 550 milhões de carteiras de renda fixa com títulos emitidos em moeda forte, fluxo negativo de US$ 714 milhões de fundos com papéis em moedas emergentes e saída de US$ 160 milhões das carteiras que usam cesta de moedas. Os analistas notam que o mercado com papéis em moedas emergentes tem sofrido mais nas últimas semanas pelo risco cambial - já que muitas divisas têm se desvalorizado diante da política monetária dos EUA.
No mercado acionário, a fuga diminuiu e houve fluxo negativo de apenas US$ 106 milhões na semana encerrada em 20 de novembro, valor equivalente a 0,01% do total da carteira. No período anterior, a fuga havia somado 0,54% da carteira.
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