Publicidade

Seade/Dieese: desemprego em 6 capitais é recorde

Por Anne Warth
Atualização:

A taxa de desemprego no conjunto das seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Fundação Seade em conjunto com o Dieese subiu para 13,9% em fevereiro ante 13,1% registrados em janeiro, segundo dados divulgados hoje. O crescimento foi o mais intenso para o mês desde o início da série histórica, iniciada em 1998. Em fevereiro de 2008, o desemprego estava em 14,5%. Nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e Distrito Federal o contingente de desempregados foi estimado em 2,756 milhões de pessoas, ou seja, 136 mil a mais do que o registrado em janeiro deste ano.O rendimento médio real dos ocupados ficou relativamente estável e variou 0,2% em janeiro de 2009 ante dezembro de 2008, passando para R$ 1.193,00. O indicador subiu 3,6% ante janeiro de 2008.O nível de ocupação caiu 1,3% em fevereiro ante janeiro, mas subiu 1,6% em relação a fevereiro de 2008. A massa de rendimento dos ocupados, que combina ocupação e rendimento, caiu 1,1% em janeiro deste ano ante dezembro do ano passado e subiu 6,3% ante janeiro de 2008. São Paulo A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo subiu pelo segundo mês consecutivo e passou para 13,5% em fevereiro, segundo dados da Fundação Seade e do Dieese. A intensidade da alta do desemprego na região surpreendeu os pesquisadores, uma vez que a taxa estava em 12,5% em janeiro. Em fevereiro do ano passado, o desemprego estava em 13,6%. O contingente de desempregados da região metropolitana de São Paulo foi estimada em 1,397 milhão de pessoas, o que representa um número 92 mil a mais que em janeiro. O rendimento médio real dos ocupados subiu 0,8% em janeiro ante dezembro, e 1,5% ante janeiro de 2008, passando a valer R$ 1.229,00.O nível de ocupação na região caiu 2% em fevereiro ante janeiro, mas subiu 0,7% ante fevereiro de 2008. A massa de rendimento dos ocupados, indicador que combina rendimento e ocupação, caiu 0,8% em janeiro ante dezembro, e apresentou aumento de 4,2% ante janeiro de 2008.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.