PUBLICIDADE

Publicidade

Sears busca acordo com credores para manter 300 lojas abertas

Rede de departamento, que já foi uma das maiores varejistas dos Estados Unidos, luta para evitar falência

Por Agências internacionais
Atualização:

A Sears, uma das mais tradicionais redes de departamento dos Estados Unidos, está tentando chegar a um acordo com os credores sobre um plano de reestruturação no qual fecharia a maior parte de suas lojas para manter cerca de 300 em funcionamento, de acordo com reportagem do Wall Street Journal.

O jornal, que cita fontes próximas às negociações, garante que os bancos Bank of America, Wells Fargo e Citigroup ofereceram financiamento de emergência de US$ 500 milhões à companhia como parte do plano de reorganização proposto. Pelo acordo, a Sears fecharia imediatamente 150 unidades, 300 permaneceriam abertas e a situação de outras centenas seria avaliada. A empresa tem hoje cerca de 900 unidades e 90 mil funcionários. 

Dívida da empresa de US$ 134 mi vence na segunda Foto: Mike Nelson/EFE

PUBLICIDADE

A ideia, de acordo com as fontes, seria criar uma Sears menor, e manter a empresa funcionando, com a esperança de, nos próximos meses, conseguir um comprador.

Na última terça-feira, o WSJ informou que a tradicional rede americana de departamentos, de 125 anos, contratou a empresa M-III para assessorá-la no processo de pedido de concordata. 

Em seguida, o site especializado CNBC revelou que a Sears havia pedido a um banco um tipo específico de empréstimo que é solicitado para obter liquidez suficiente para continuar operando durante o processo.

A Sears tem até segunda-feira para honrar uma dívida de US$ 134 milhões, mas já admitiu que provavelmente não terá condições de pagar o compromisso. Fonte do mercado afirmou ao WSJ que, a partir do montante de financiamento de curto prazo que empresa conseguir antes de declarar a falência, será possível determinar quantas lojas podem continuar ou se a Sears pode sobreviver. 

Desde 2012 as dívidas da companhia se acumulam, diante de uma mudança de cenário em que teve de enfrentar gigantes das vendas online. Analistas dizem que a rede precisaria gerar mais de US $ 1 bilhão para continuar operando. 

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.