31 de outubro de 2013 | 18h29
O governo do Estado marcou para esta quinta-feira, 31, o recebimento das propostas para a PPP da Linha 6 - Laranja do metrô de São Paulo, na segunda tentativa de conceder o projeto à iniciativa privada. Na primeira tentativa, em 30 de julho, não houve interessados. Após algumas alterações, o edital foi relançado, mas apenas um consórcio compareceu, o Move São Paulo, formado por Odebrecht, Queiroz Galvão, UTC Participações e o fundo de investimentos Eco Realty.
Fernandes admite que o governo desejava ter mais participação, mas avalia que a proposta de um grande consórcio pode trazer resultados satisfatórios. "Quem entrou tem peso, isso dará garantia de que a linha será executada", considera. O secretário de Transportes Metropolitanos descartou que a denúncia de formação de cartel em licitações anteriores do metrô tenha afastado concorrentes.
PPP Integral
Fernandes lembrou ainda que esse será o primeiro projeto de metrô que a iniciativa privada participará desde o início. Na Linha 4-Amarela, que hoje é operada pela ViaQuatro, o governo paulista foi responsável por construir a linha. "Isso deu margem para problemas e trabalho na integração dos processos", disse. Ele citou como o exemplo o fato do Estado construir as estações e portas automáticas e a concessionária comprar os trens. "Tivemos inúmeras dificuldades. Queremos agora diminuir esses descompassos fazendo com o processo seja feito por lado só", disse.
Desta forma, o governo paulista fica responsável pelo traçado, projeto executivo, licenças ambientais, decretos e pagamentos desapropriações (que devem somar R$ 673 milhões). Já o consórcio ganhador ficará a cargo da execução das desapropriações, construção da linha e operação.
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