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Seguro-desemprego nos EUA bate maior nível em 16 anos

Pedidos aumentaram em 27 mil na semana encerrada no dia 15 de novembro, chegando a um total de 542 mil

Por Nathália Ferreira , Marcilio Souza e da Agência Estado
Atualização:

Os pedidos de auxílio-desemprego feitos nos Estados Unidos na semana encerrada no último sábado (dia 15) subiram em 27 mil, para um nível sazonalmente ajustado de 542 mil pedidos, o maior desde julho de 1992, informou nesta quinta-feira, 20, o Departamento de Trabalho norte-americano. Economistas esperavam queda de 11 mil pedidos.   Veja também: De olho nos sintomas da crise econômica  Lições de 29 Como o mundo reage à crise  Dicionário da crise    A média quadrissemanal de pedidos aumentou para 506,5 mil, o maior nível desde janeiro de 1983 e bem acima do nível de 400 mil normalmente associado a recessões.   Os benefícios recebidos há mais de uma semana saltaram 109 mil para 4,012 milhões na semana encerrada no sábado anterior (dia 8), o nível mais alto desde dezembro de 1982. A taxa de desemprego para os trabalhadores que recebem o benefício aumentou 0,1 ponto porcentual, para 3%, a maior desde junho de 2003.   Casa Branca   Após a divulgação dos dados sobre pedidos de auxílio-desemprego, a Casa Branca disse que agora apóia uma extensão dos benefícios aos desempregados. "Por causa das condições apertadas no mercado de trabalho, o presidente (dos EUA, George W. Bush) acredita que seria apropriado estender os benefícios, e ele deve sancionar a lei que tramita no Congresso", disse a porta-voz da Casa Branca, Dana Perino.   O Senado deve votar ainda hoje o projeto aprovado pela Câmara de Representantes de estender o seguro-desemprego em sete semanas, para os desempregados cujos benefícios venceram, e em 13 semanas para aqueles que moram em Estados onde a taxa de desemprego é superior a 6%.   "A recente crise financeira e de crédito desacelerou a economia, e isso tem impacto sobre a criação de empregos", disse Perino.

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