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Sem acordo do G-7, Japão cogita reunião de emergência do G-8

O grupo dos sete países mais industrializados se reúne nesta sexta para tratar da crise nos mercados mundiais

Por Gustavo Nicoletta e da Agência Estado
Atualização:

O primeiro-ministro japonês, Taro Aso, que também preside o G-8 (grupo formado por Alemanha, Canadá, França, Itália, Reino Unido, Estados Unidos, Japão e Rússia), convocará uma reunião de emergência caso as autoridades financeiras do G-7 (que inclui Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Grã-Bretanha e os EUA), que se encontrarão em Washington nesta sexta-feira, não cheguem a um acordo sobre a crise mundial. "Caso as coisas não sejam concluídas, nós, como presidência (do grupo), convocaremos" uma reunião, afirmou Aso a repórteres.   Veja também: EUA estudam garantir dívida bancária e totalidade de depósitos Reino Unido pede ação conjunta anticrise de socorro a bancos Bush receberá ministros do G7 na Casa Branca Como o mundo reage à crise  Reino Unido congela ativos do banco islandês Landsbanki FMI age para garantir crédito a emergentes Confira as medidas já anunciadas pelo BC contra a crise Entenda a disparada do dólar e seus efeitos Especialistas dão dicas de como agir no meio da crise A cronologia da crise financeira  Veja como a crise econômica já afetou o Brasil    De acordo com o secretário de gabinete do governo, Takeo Kawamura, disse que o fato de o Japão ter superado uma crise financeira no final da década de 1990 garante ao país uma experiência preciosa. Segundo ele, o primeiro-ministro pretende "eliminar os receios sobre a atual crise financeira, mas ainda é necessário chegar ao estágio de delinear os detalhes".   Na última quinta, o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, disse que o presidente dos EUA, George W. Bush, havia comentado sobre uma reunião do G-8 na terça-feira. A Casa Branca negou que haverá um encontro dos líderes na próxima semana, mas divulgou que Bush estava aberto à possibilidade de um encontro. As informações são da Dow Jones.

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