28 de novembro de 2012 | 02h08
Diferentemente do que ocorreu em 2010, quando do lançamento do petroleiro João Cândido, a Transpetro não chamou a imprensa para a solenidade. No primeiro semestre daquele ano, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua pré-candidata Dilma Rousseff festejaram o lançamento do João Cândido no cais do Estaleiro Atlântico Sul, em Pernambuco. As imagens foram usadas na campanha vitoriosa de Dilma à presidência.
Problemas de construção impediram o João Cândido de entrar em operação logo em seguida. Os ajustes finais deveriam ter levado três meses, mas, somente dois anos depois o navio foi incorporado à frota da Transpetro. A empresa informou que não houve convites porque nesta fase da construção a solenidade é reservada. "A Transpetro está realizando cerimônias abertas ao público exclusivamente no momento da entrega, quando o navio entra em operação."
O Anita Garibaldi é o primeiro de uma série de quatro petroleiros do tipo Panamax. Todos serão batizados com nomes de mulheres importantes na história brasileira, segundo a empresa.
Após o lançamento, a embarcação "passará por acabamentos finais", conforme o comunicado da Transpetro. Só depois desses serviços e das provas de mar haverá a entrega do Anita Garibaldi para e entrada em operação.
Sétima embarcação do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro, o Anita Garibaldi tem 228 metros de comprimento e capacidade para carregar até 650 mil barris de petróleo. Três navios do Promef - Celso Furtado, João Cândido e Sérgio Buarque de Holanda - já foram incorporados à frota da Transpetro e estão navegando. Os petroleiros Rômulo Almeida, José Alencar e Zumbi dos Palmares estão em construção.
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