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Sem contribuir para a Previ, BB economizará R$ 300 mi

Por Fabio Graner
Atualização:

O presidente do Banco do Brasil, Francisco Lima Neto, afirmou hoje que a instituição ficará este ano novamente sem contribuir para a Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do BB), por conta do elevado superávit do fundo de pensão. No ano passado, isso já ocorreu. Para este ano, a previsão do executivo é uma economia da ordem de R$ 300 milhões. Crédito Lima Neto afirmou que a carteira total de crédito do banco deve crescer de 25% a 30% neste ano, em linha com a média do mercado. Segundo ele, o banco tem um "excelente modelo de crédito" e está faltando apenas o amadurecimento de algumas operações de pessoa física, que, quando alcançarem maiores fatias de mercado, trarão importantes ganhos para a instituição. O vice-presidente de Atacado do BB, José Maria Rabelo, reconheceu que a carteira de crédito de pessoa jurídica do BB cresceu em 2007 menos do que o mercado, mas destacou que o banco manteve a liderança do segmento e deve continuar nessa posição ao longo deste ano. EUA Rabelo disse também que a operação de varejo da instituição nos Estados Unidos não terá foco em operações de crédito. Segundo ele, a subsidiária do BB que será aberta para atuar no varejo vai focar em produtos como conta corrente, depósitos a prazo, poupança e outras opções de investimento, cartões de crédito e débito, além do mercado de transferência de recursos de clientes dos EUA para o Brasil e também na direção contrária. A subsidiária terá agências e irá atuar em uma área geográfica que atinge cerca de 80% dos 1,5 milhão de brasileiros que vivem nos EUA. Embora não tenha foco no crédito, Rabelo admite que operações poderão ser realizadas.

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