
13 de março de 2014 | 07h53
Esse atraso preocupa os empresários do setor. "Não estamos entendendo o que está acontecendo: se o motivo é o orçamento apertado ou algum motivo eleitoral", disse o presidente do Sinduscon Rio, Abrahão Roberto Kauffmann.
O Sinduscon do Rio Grande do Sul também recebeu reclamações de uma dezena de empresas por causa dos atrasos. "É uma equação lógica: se os atrasos forem frequentes as empresas têm que diminuir os custos. A primeira medida é cortando pessoal", afirma.
O governo estima que o programa habitacional foi responsável pela geração de 1,27 milhão de empregos em 2013, direta e indiretamente, o que representa 2,6% do total das vagas formais, segundo dados divulgados pelo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro.
O vice-presidente da Câmara Brasileira de Construção Civil (Cbic), José Carlos Martins, disse que há registro de reclamações por causa dos atrasos em todo o País. "As construtoras da faixa 1 do Minha Casa Minha Vida têm margem muito estreita. Quando acontece isso, a empresa leva um susto." Em nota, o Tesouro informa que os repasses estão normais e foram liberados R$ 3,9 bilhões neste ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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