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Semana terá nova rodada de inflação e dados de varejo

Foto do author Célia Froufe
Por Célia Froufe (Broadcast) e FRANCISO CARLOS DE ASSIS E FLAVIO LEONEL
Atualização:

A agenda desta semana pode dar pistas sobre se as taxas de inflação de maio foram o pico do ano, conforme acreditavam alguns analistas, ou se uma nova rodada de índices salgados continuará a circular pelas planilhas dos economistas, como acreditam outros. Ainda que se prefira a hipótese de atenuação dos índices, a fim de traçar cenários mais tranqüilos para a política monetária neste e no próximo ano, novas surpresas não são descartadas pelos profissionais. Além disso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) trará novos dados sobre a demanda, outro ponto de monitoração acirrada do Banco Central. Na segunda-feira (16), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgará o resultado do IPC-S referente à segunda quadrissemana de junho. Na primeira apuração do mês, o índice subiu 1,12%. No mesmo dia, a Pesquisa Focus do Banco Central pode dar mais elementos para a formação de cenários, já que a expectativa é de que uma nova leva de alta seja observada na mediana das projeções para a inflação de 2008 e 2009. Também na segunda-feira, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) trará a público os números da balança comercial da segunda semana do mês - na primeira, o superávit foi de US$ 384 milhões. Na terça-feira (17) é de "dia de varejo". O IBGE divulgará, a partir das 9 horas, as informações referentes à Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) de abril, em relação a março e na comparação com idêntico mês de 2007. A semana continua com mais indicadores de preços. Na quarta (18) é a vez de a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) indicar, a partir das 7 horas, como ficou a inflação na capital paulista referente à segunda quadrissemana do mês. Na primeira parcial, a alta foi de 1,30% e, na ocasião, o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), Márcio Nakane, elevou a projeção para a taxa do final de junho de 0,94% para 1,03%. Um pouco mais tarde, a FGV traz o resultado do IGP-10 de junho. Em maio, o índice subiu 1,52%, mas o coordenador Salomão Quadros avaliou que aquela taxa "foi um pico" e que não indicava tendência de que os IGPs rodariam acima de 1,00%. No último dia útil da semana, a FGV divulga o IGP-M de junho referente à segunda prévia do mês. No levantamento anterior, referente ao primeiro decêndio, a taxa verificada foi de 1,97%.

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