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Senado dos EUA rejeita novas emendas à lei do "fast track"

Por Agencia Estado
Atualização:

O Senado norte-americano rejeitou duas novas emendas à Lei de Autoridade para Promoção Comercial, conhecida como "fast track". Outras emendas poderão atrasar a aprovação da lei do "fast track", que deveria acontecer no começo da próxima semana. Por 52 votos a 46, o Senado rejeitou uma emenda apresentada pelo senador Chris Dodd (democrata-Connecticut) que aumentaria a importância de padrões mínimos de direitos trabalhistas e de proteção ambiental em negociações comerciais. Também foi rejeitada, por 58 votos a 38, uma emenda do senador Judd Gregg (republicano-New Hampshire) que reduziria o pacote de US$ 12 bilhões em ajuda a trabalhadores demitidos por causa de reduções de barreiras comerciais. Hoje, o senador Jay Rockefeller (democrata-Virgínia Ocidental) apresentou emenda que estende aos metalúrgicos aposentados os benefícios governamentais para trabalhadores de siderúrgicas. O "fast track" dá ao presidente dos EUA a autoridade de negociar acordos comerciais que não podem ser modificados mais tarde pelo Congresso. Com a lei, o Legislativo só pode aprovar ou rejeitar os acordos, mas não mudá-los. Ele foi aprovado pela Câmara no ano passado, numa votação apertada (215 votos a 214). Esta semana, o Senado enfraqueceu o projeto ao aprovar uma emenda que autoriza o Congresso a examinar os acordos comerciais negociados pelo presidente ponto a ponto, podendo aprovar partes deles e rejeitar outras. O presidente George Bush ameaçou vetar essa emenda, mas, caso ela seja mantida nas audiências de conciliação entre Câmara e Senado para a elaboração de um projeto comum, dificilmente o presidente conseguirá que o "fast track" seja aprovado sem aquelas restrições.

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