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S&P rebaixa ratings de 22 bancos dos EUA

Agência de classificação prevê ?condições operacionais menos favoráveis?

Por Dow Jones Newswires e NOVA YORK
Atualização:

A Standard & Poor?s rebaixou os ratings e revisou a perspectiva de 22 bancos dos Estados Unidos, com o argumento de que "as condições operacionais para a indústria vão se tornar menos favoráveis do que no passado, caracterizadas pela maior volatilidade nos mercados financeiros durante os ciclos de crédito e pela supervisão regulatória mais acirrada", informou a agência de classificação de risco em comunicado. Entre os bancos afetados, a S&P rebaixou o rating do Wells Fargo para "AA-" (de "AA"), e revisou a perspectiva para "negativa". O US Bancorp teve seu rating rebaixado para "A+" (de "AA"), com perspectiva estável. O rating do Regions Financial foi rebaixado para "BBB+" (de "A"), com perspectiva estável, enquanto a nota do Capital One foi rebaixada para "BBB" (de BBB+), com perspectiva negativa. Os quatro bancos estavam em observação negativa. "A indústria bancária passa por uma transformação estrutural que pode incluir mudanças radicais com repercussões permanentes", disse no comunicado o analista de crédito da S&P Rodrigo Quintanilla. "As instituições financeiras estão cortando o risco dos balanços e alterando o perfil e as estratégias de financiamento para uma nova realidade de ambiente de mercado. Tal período de transição justifica ratings menores enquanto os players da indústria implementam as mudanças", acrescentou. MOODY?S A agência de classificação de risco Moody?s colocou os ratings de 21 bancos italianos em observação negativa, argumentando que o ambiente operacional do setor sofreu deterioração. Entre os bancos afetados estão Banca Monte dei Pachi de Siena, Banca Popolare di Milano e Banca Sella. A revisão ocorre um mês após a agência alterar sua perspectiva para o sistema bancário italiano de "estável" para "negativa". A Moody?s acredita que a deterioração da qualidade dos ativos continuará e os fundamentos dos bancos da Itália sofrerão pressões, especialmente nos segmentos de bancos de investimento e de gerenciamento de ativos.

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