18 de outubro de 2010 | 14h32
Para os economistas da Serasa Experian, "a estabilidade registrada pelo indicador em agosto sinaliza que a inadimplência do consumidor tende a se estabilizar, pelo menos até o início de 2011". Os analistas afirmam ainda que "eventuais elevações do nível de inadimplemento dos consumidores não seriam suficientes para reverter a atual trajetória de crescimento do crédito às pessoas físicas".
No documento de divulgação do indicador, os economistas destacam que o aumento do emprego e dos salários "tem conseguido neutralizar, pelo menos em parte, as pressões sobre os níveis de inadimplência dos consumidores, decorrentes de uma trajetória de expansão do crédito bem superior à massa de rendimentos".
Empresas
Entre as pessoas jurídicas, o indicador de perspectiva de inadimplência recuou 2,4% em agosto ante julho e atingiu o patamar de 91,4. Este é o 16º recuo mensal seguido. "A retomada de um ritmo de crescimento mais acelerado da economia brasileira, após a desaceleração observada durante o segundo trimestre de 2010, aliada à interrupção do aperto monetário (...), vem favorecendo a geração de caixa das empresas". Isso, segundo os economistas, está contribuindo para a redução da inadimplência.
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