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''Seremos maiores do que já fomos''

Primeira pessoa - Lásaro do Carmo Jr., VP do Grupo Silvio Santos

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Por Redação
Atualização:

Com a crise e a consequente venda do banco Panamericano, o grupo Silvio Santos passou de um faturamento ao redor de R$ 6 bilhões para uma soma de R$ 2,3 bilhões. Agora, a meta é retornar ao antigo patamar em um prazo de cinco anos.

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O que está sendo feito para atingir essa meta?

Estamos em uma fase de reestruturação estratégica. Nossos três pilares agora são: comunicação, com o SBT, capitalização, com a Liderança (que emite a Tele Sena), e consumo, com a Jequiti (de cosméticos). Os outros negócios receberão menos investimentos, como a incorporadora Sisan. Não temos a intenção de vendê-los, mas essas coisas dependem do tamanho do cheque. Já a rede Lojas do Baú será vendida.

Mas como o grupo vai investir nessas áreas, já que perdeu sua principal fonte de lucro?

O grupo não está 100% descapitalizado. Tem vários bancos interessados em investir nessas três áreas.

Qual a lógica ao apostar nesses negócios?

Tínhamos o investimento muito pulverizado. Agora, vamos nos concentrar em setores em que temos certeza que podemos ser grandes. A Jequiti, por exemplo, tem condições de brigar com a Natura e a Avon.

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Mas o SBT, por exemplo, perdeu a segunda posição entre as emissoras.

Todo mundo sabe onde o SBT já esteve. Agora, precisa ser redesenhado. Teremos a Copa, Olimpíadas... O mercado de mídia será pujante nos próximos anos.

O que o Silvio Santos, que está acostumado em investir em quase tudo, achou dessa nova estratégia?

Ele apoiou essa ideia e disse: "Temos de esquecer o banco". O Silvio sabe te ouvir, se você tem um bom racional.

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