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Serra rebate críticas de Mantega sobre substituição tributária

Segundo governador de são Paulo, medida tem o objetivo de combater sonegação do ICMS no estado

Por Rodrigo Petry e da Agência Estado
Atualização:

O governador de São Paulo, José Serra, rebateu as críticas feitas na sexta-feira, 26, pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. O ministro criticou o regime de substituição tributária aos produtos da linha branca, em vigor desde o início do mês para produtos da linha branca.

 

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Serra descartou que a medida eleve a carga tributária do setor e afirmou que a intenção do governo paulista é de apenas combater a sonegação do ICMS. "Quem calcula o imposto a ser retido pela indústria é o próprio setor, a partir de cálculos feitos por instituições, como a Fipe", afirmou. Segundo ele, o governo está aberto para a revisão das margens aplicadas na cobrança do imposto. "Se houver estudos comprovando problemas, as margens poderão ser revistas".

 

A crítica do ministro de Mantega foi em linha a comentários de representantes do varejo. Segundo varejistas, a aplicação da substituição tributária a partir deste mês está reduzindo os impactos da redução nos preços dos produtos finais ocasionados pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para geladeiras, fogões e máquinas de lavar.

 

O regime de substituição tributária é o pagamento antecipado do ICMS no início da cadeia produtiva. A medida está em vigor no estado de São Paulo e passou a contemplar linha branca, marrom e portáteis desde o início deste mês.

 

As declarações do governador foram feitas durante sua visita ao Mutirão do Emprego, que está sendo realizado neste sábado, 27, no Poupatempo Sé, na região central da capital paulista, dentro do programa Emprega São Paulo.

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