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Servidores universitários de SP marcam greve

Por Agencia Estado
Atualização:

Funcionários das três universidades públicas do Estado de SP - USP, Unesp e Unicamp - decidiram entrar em greve na segunda-feira. Os professores vão esperar a rodada de negociação com as reitorias, na segunda-feira, para decidir. Nesta quinta-feira, representantes dos trabalhadores e professores das instituições se reuniram para avaliar a campanha salarial e a pauta de reivindicações apresentadas às reitorias no mês passado. O Fórum das Seis - que reúne as entidades de professores e funcionários das Universidades de São Paulo (USP), Estadual de Campinas (Unicamp) e Estadual Paulista (Unesp) - quer reajuste de 16%, sendo 9,68% retroativo a 1º de maio e o restante em setembro. O Conselho de Reitores (Cruesp) ofereceu 8%, rejeitado pelos profissionais. As reivindicações do Fórum das Seis incluem a contratação de professores e funcionários e ampliação da assistência estudantil nas três universidades, entre outros itens. Os funcionários da USP e de metade dos 16 campus da Unesp decidiram parar por tempo indeterminado. Em Campinas, os trabalhadores marcaram assembléia para terça-feira, quando vão decidir pela continuidade ou não da paralisação. Na próxima semana, os professores das três instituições também devem avaliar os resultados da reunião de segunda-feira, convocada pelo Cruesp. Segundo o presidente da Associação dos Docentes da USP (Adusp), Ciro Correia, a pauta do encontro não foi informada pelo Cruesp. "Decidimos esperar a reunião para, na terça-feira, decidir o que vamos fazer." "Queremos vencer a pauta salarial e os demais tópicos também", disse o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU), João Raimundo Mendonça de Souza. Na Unesp, professores de alguns campus decidiram apoiar os funcionários e também vão cruzar os braços. "Presidente Prudente parou completamente, e a Medicina, parcialmente, a partir desta sexta-feira", informou o coordenador-político do Sindicato dos Trabalhadores da Unesp (Sintunesp), Luís Carlos de Freitas. "Se a greve avançar, conseguiremos mobilizar outros setores da universidade."

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