
25 de novembro de 2013 | 13h41
Como a proposta prevê a substituição desses veículos em uma década, aproximadamente 30 mil unidades devem retiradas por ano de circulação. "Espera-se, portanto, que o programa reduza drasticamente este índice e evite milhares de mortes todos os anos, além de reduzir os gigantescos congestionamentos devido à quebra ou acidentes, que só em 2012 geraram custos de R$ 4,9 bilhões", informa comunicado divulgado pelas entidades, sem detalhar quais foram as condições pedidas ao governo para a troca dos caminhões ou qual será o destino dado aos veículos.
"A redução gradual desses veículos é uma maneira racional de promover a substituição dos antigos, inseguros e poluentes veículos sem criar nenhuma bolha de consumo", informou. A troca de um caminhão com idade superior a 30 anos por um novo trará uma redução de 87% nas emissões de carbono, 81% nas de hidrocarbonetos, 86% nas de óxido nitroso e 95% de materiais particulados. Os caminhões novos consomem ainda 10% menos diesel o que trará uma economia de R$ 5 bilhões em dez anos com a menor importação desse combustível.
As entidades que participaram da elaboração do estudo são: Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Confederação Nacional do Transporte (CNT), Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Instituto Aço Brasil, Instituto Nacional das Empresas de Sucata de Ferro e Aço (Inesfa), Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre), Sindicato das Empresas de Sucata de Ferro e Aço (Sindinesfa), Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) e Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
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