18 de outubro de 2013 | 11h14
Quando se considera apenas o setor privado, a diferença era ainda maior, na comparação de dados referentes a 2010. Os empregados em atividades culturais ganharam R$ 2.144, 30% a mais que os R$ 1.650 mensais do total de trabalhadores do setor privado.
Ao contrário do total das atividades econômicas, há mais brancos do que negros e pardos empregados no setor cultural. Os homens são maioria no setor cultural (53% dos trabalhadores em cultura são do sexo masculino), mas não tanto quanto na economia total (57,6% dos trabalhadores em todos os setores são homens).
A presença de pessoas de nível superior entre os trabalhadores da cultura é bem maior que no total das atividades econômicas. Na cultura, 20,8% dos empregados têm curso superior completo, proporção que cai para 14% entre o total de trabalhadores como um todo.
O Sudeste tem 4,5% do total de trabalhadores atuando no setor cultural - a maior proporção entre as regiões, seguido pelo Sul (3,9%). A menor proporção é no Norte, com 2,7%. Entre sete Estados comparados no estudo, São Paulo tem o maior peso de pessoas trabalhando em cultura (5,1% do total de trabalhadores). Bahia tem o menor (2,6%).
Paraná e Minas Gerais são os únicos Estados em que as mulheres trabalhando em cultura superam os homens. No Paraná, 50,8% dos trabalhadores em cultura são do sexo feminino. Em Minas Gerais, 50,1%. Na Bahia, está a menor proporção: 40,4%.
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