
03 Dezembro 2014 | 10h03
O PMI de serviços apurado pelo Markit ficou em 48,5 em novembro, após leitura de 48,2 em outubro. O dado mais recente representa uma ligeira melhora em relação ao menor patamar em 26 meses registrado em outubro.
Leituras abaixo de 50 indicam contração da atividade.
"Os dados do setor destacaram a categoria de intermediação financeira como sendo, sem dúvida, a de pior desempenho entre as monitoradas", disse o Markit.
Contrastando com a retração da atividade, o volume de novos negócios no setor de serviços aumentou no mês passado, invertendo a tendência de baixa registrada em outubro. No entanto, o crescimento de novos negócios foi moderado.
O nível de pessoal empregado no setor de serviços caiu pelo quarto mês consecutivo em novembro. A taxa de corte de empregos, apesar de ter subido e atingido o ponto mais acentuado desde agosto de 2012, foi modesta de uma maneira geral, disse o relatório.
As expectativas em relação aos negócios pioraram em relação ao melhor patamar em três meses em outubro, registrando a quarta leitura mais baixa da série histórica.
Na semana passada, a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que o Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 2,1 por cento em novembro ante outubro, para 99,8 pontos, a menor leitura da série histórica, iniciada em junho de 2008.
Apesar de ter saído da recessão técnica no terceiro trimestre, a economia brasileira ainda mostra dificuldade de recuperação mais consistente. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,1 por cento no terceiro trimestre em relação aos três meses imediatamente anteriores, auxiliado pelos gastos do governo, que cresceram 1,3 por cento no período.
Com o desempenho do setor de serviços e o da indústria, o PMI Composto brasileiro recuou a 48,1 em novembro, ante 48,4 em outubro.
(Por Flavia Bohone)
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