27 de outubro de 2010 | 13h11
Pires avaliou ainda o comportamento do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2010. "No primeiro quadrimestre do ano, os alimentos puxaram o IPCA (índice oficial de inflação). A partir de maio até agosto, o movimento foi ao contrário. A partir de setembro, o comportamento dos preços dos alimentos voltou a ser igual ao do primeiro quadrimestre", afirmou Pires. Para ele, nos próximos meses, os alimentos deverão continuar puxando a inflação.
O superintendente ainda disse que não há nenhum aspecto macroeconômico que influencie o crescimento menor ante a projeção do início do ano. "O emprego está em alta, a renda também, mas o consumidor está redirecionando suas compras para outros setores, como casas, construção e eletrodomésticos", explicou. Mesmo com a diferença de três pontos porcentuais para baixo, ante a primeira previsão, Pires acredita que o porcentual anunciado hoje não é ruim. "Um crescimento de 5,2% em 2010 ante um incremento de 5,51% do ano passado não é ruim, já que não será tão diferente na comparação entre os dois períodos."
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