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Setor de vestuário puxa desempenho do comércio em janeiro

Por Agencia Estado
Atualização:

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV) da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio) apontou que o grupo de semiduráveis (vestuário, tecidos e calçados) foi o que apresentou o melhor faturamento real em janeiro para o comércio varejista na região metropolitana de São Paulo. O crescimento deste segmento no primeiro mês do ano foi de 32,18% em relação ao mesmo período de 2003. No grupo, o setor de vestuário foi o que apresentou maior aumento no faturamento, de 42,31%. O grupo de comércio automotivo também fechou janeiro com alta, de 24,94%, em relação ao mesmo mês de 2003. Para os economistas da Fecomercio, o impulso inicial dado pela expansão do crédito para compra de carros e pela isenção de parte do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) ainda refletem positivamente sobre o setor. Já os produtos não-duráveis, que incluem os setores de supermercados, farmácias e perfumarias, tiveram uma leve alta no faturamento em janeiro, de 0,51%, diante do mesmo período de 2003. Este grupo foi o que mais cresceu no primeiro mês do ano passado, com alta no faturamento de 29,81%, puxado principalmente pelas vendas do segmento supermercadista. Desempenho em baixa Os bens duráveis apresentaram fraco desempenho neste início de ano, fechando janeiro com queda de 4,66% no faturamento, ante igual período do ano anterior. "Embora negativo, o resultado do grupo foi melhor do que o apresentado em janeiro de 2003 na comparação com o mesmo mês de 2002, quando a queda do faturamento dos duráveis foi de 19,58%." O grupo de material de construção voltou a registrar resultado negativo e encerrou janeiro com queda de 15,47% no faturamento em relação ao mesmo mês de 2003. Segundo avaliação dos economistas da Fecomercio, o setor, que encerrou 2003 com queda de 2,49% no faturamento em relação a 2002, sofre com a crise do segmento de construção civil e também com o desemprego e a perda de poder aquisitivo do consumidor, que posterga reformas ou melhorias nas residências à espera de um melhor momento da economia.

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