BRASÍLIA - Em meio às dificuldades do governo na área fiscal, o setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobrás e Eletrobrás) apresentou déficit primário de R$ 9,529 bilhões em agosto, informou nesta sexta-feira, 29, o Banco Central. Em julho, havia sido registrado déficit de R$ 16,138 bilhões e, em agosto de 2016, um déficit de R$ 22,267 bilhões. Apesar do déficit primário de R$ 9,529 bilhões em agosto, este é o melhor resultado para o mês desde 2015, quando o déficit foi de R$ 7,310 bilhões.
O resultado fiscal de agosto foi composto por um déficit de R$ 9,916 bilhões do Governo Central (Tesouro, Banco Central e INSS). Os governos regionais (Estados e municípios) influenciaram o resultado positivamente com R$ 498 milhões no mês. Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 78 milhões, os municípios tiveram resultado positivo de R$ 421 milhões. Já as empresas estatais registraram déficit primário de R$ 111 milhões.
::: LEIA MAIS :::
++ Leilões arrecadam mais que o previsto e dão folga de R$ 4 bi ao caixa do governo
++ BNDES devolve R$ 33 bilhões ao Tesouro Nacional
++ Câmara aprova MP do Refis com texto-base mais generoso O déficit primário do setor público consolidado considerado pelo governo é de R$ 163,1 bilhões para 2017, parâmetro que passou a ser referência após a revisão da meta, anunciada em agosto. Essa projeção leva em conta um rombo de R$ R$ 159,0 bilhões para o Governo Central em 2017. Para o próximo ano, a meta do governo também é de déficit de R$ 163,1 bilhões para o setor público consolidado e de R$ 159,0 bilhões para o governo central.