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Setor químico aumenta previsão de investimento no País

Por Stella Fontes
Atualização:

Os investimentos previstos pela indústria brasileira de produtos químicos de uso industrial, até 2012, subiram 16,6% em relação ao montante estimado no ano passado, para US$ 18,2 bilhões, segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Conforme a entidade, do montante revisado, US$ 9,2 bilhões refere-se a projetos já aprovados ou em andamento e US$ 7 bilhões a projetos ainda em estudo. Estes ainda dependem de fatores econômicos e da oferta de matéria-prima para sua execução. "Os US$ 2 bilhões restantes representam investimentos em manutenção, melhorias de processos, segurança e meio ambiente, entre outros", informa a Abiquim. Segundo o levantamento, o maior projeto do setor, em termos de aplicação de recursos, é o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Somente na instalação da Unidade de Petroquímicos Básicos (UPB), que já foi aprovada pela Petrobras, os aportes alcançarão US$ 5,2 bilhões. Outros US$ 3,2 bilhões deverão ser investidos em unidades de segunda geração. Outro empreendimento de grande escala é a unidade de produção de 350 mil toneladas/ano de eteno e polietilenos, a partir de etanol de cana-de-açúcar, anunciada este ano pela Dow Química e pela Crystalsev, cujo investimento deve ficar em US$ 1 bilhão. A Abiquim aponta ainda que, no próximo ano, deverão ser concluídos os projetos de ampliação da capacidade de produção de eteno da Petroquímica União (PQU), de 500 mil toneladas/ano para 700 mil toneladas/ano, em Santo André (SP), com investimento superior a US$ 590 milhões. Além disso, será finalizada a instalação da Petroquímica Paulínia, joint venture entre a Braskem e a Petroquisa, voltada à produção de polipropileno e com capacidade de 300 mil toneladas/ano. Nesse projeto, serão investidos US$ 383 milhões.

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