04 de fevereiro de 2015 | 02h03
O governo estima que todas as empresas citadas na Operação Lava Jato tenham cerca de R$ 130 bilhões em empréstimos no sistema financeiro brasileiro. Setubal minimiza os números e não vê risco sistêmico. Ele diz que esse valor além de incluir o endividamento da Petrobrás, leva em conta a exposição de grupos econômicos. Isso significa que, mesmo que uma construtora, por exemplo, tenha dificuldade em pagar suas dívidas, a empresa de energia do grupo pode não enfrentar dificuldades financeiras. "Muitas empresas destes grupos têm até mesmo capital aberto em bolsa. São outras companhias", disse em entrevista coletiva.
A tranquilidade de Setubal também se reflete nas previsões para o ano. O banco diz que está bem calçado nas provisões para perdas com eventuais calotes de empresas ligadas à Lava Jato. Mesmo que as empresas deixem de honrar dívidas, o impacto não seria grande no banco, segundo ele.
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