PUBLICIDADE

Publicidade

Siemens anuncia cortes mundiais de 16.750

Alemanha perderá 5 mil postos; situação do Brasil ainda não foi divulgada.

Por Da BBC Brasil
Atualização:

A maior empresa de tecnologia da Europa, a alemã Siemens, anunciou nesta terça-feira que vai cortar 16.750 empregos em sua operação global de forma a diminuir custos e aumentar lucros em meio à crise econômica mundial. "A velocidade como os negócios mudam no mundo inteiro aumentou consideravelmente e nós estamos orientando a Siemens apropriadamente", disse o presidente da empresa, Peter Löscher. "Temos de nos tornar mais eficientes em um contexto de desaquecimento econômico", acrescentou. Na Alemanha, 5.250 empregos serão afetados, envolvendo as cidades de Munique e Berlim, entre outras. A Siemens emprega um total de 10.471 pessoas no Brasil, mas não foi divulgado ainda de que forma o país será afetado. Responsabilidade Social Em uma coletiva para a imprensa em Munique, a empresa, com 160 anos de história, anunciou que ainda é cedo para dizer que outros países serão afetados e em que grau. A companhia disse, no entanto, que pretende evitar demissões compulsórias e que os cortes serão feitos de maneira "socialmente responsável". A empresa deseja iniciar negociações com os funcionários rapidamente. Os cortes não surpreenderam o mercado - em novembro do ano passado, a Siemens havia anunciado sua intenção de reduzir custos gerais, em vendas e no setor administrativo. Na época, a empresa disse que planejava reduzir custos de 1,2 bilhões de euros em termos absolutos até 2010. Os cortes também atingirão membros do alto escalão, com uma redução no número de integrantes do conselho administrativo, de 11 para oito pessoas. A Siemens está presente no Brasil há mais de cem anos e é atualmente a maior empresa do setor eletroeletrônico do país. Ela encerrou o ano fiscal de 2006/2007 (em 30 de setembro) com R$ 6,9 bilhões em entrada de pedidos - um aumento de 27% em relação ao ano anterior. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.