
10 de julho de 2013 | 14h07
SÃO PAULO - Comerciários de grandes capitais do País foram convocados a participarem de manifestações nesta quinta-feira, 10, pela União Geral dos Trabalhadores (UGT). A entidade, no entanto, não espera os varejistas venham a fechar seus estabelecimentos.
A UGT comanda sindicatos de comerciários em São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza e outras cidades do Nordeste.
De acordo com o presidente da central, Ricardo Patah, o objetivo é transformar a data num "dia de reflexão". Portanto, diz ele, não há conclamação para o fechamento dos pontos de venda.
Apesar disso, a entidade entende que a atividade econômica pode acabar prejudicada porque o fluxo de consumidores deve ser menor e pode haver dificuldade de locomoção por conta do fechamento de vias.
Na cidade de São Paulo, o sindicato chega a estimar que até 40% das lojas deverão funcionar com restrições, operando com número mais baixo de funcionários. Os comerciários da capital paulista deverão se concentrar na Rua 25 de março a partir das 10 horas para uma marcha até a Avenida Paulista.
A pauta de reivindicações inclui algumas bandeiras antigas da UGT como votação imediata do fim do fator previdenciário, redução da jornada de trabalho e pedido de melhoria da qualidade de serviços públicos de saúde, educação, transporte e segurança.
A FecomercioSP, que congrega 154 sindicatos patronais, foi procurada pela reportagem e informou que não deu nenhuma recomendação oficial para os comerciantes. A abertura ou fechamento de lojas deve depender das condições de segurança em cada local.
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