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Sindicato de Belo Monte espera acordo até 1º de maio

Trabalhadores dos cinco canteiros de obras do maior empreendimento do PAC continuam parados

Por Fátima Lessa e da Agência Estado
Atualização:

O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada do Pará (Sintrapav/PA) espera que o Consórcio Construtor de Belo Monte apresente uma nova proposta até terça-feira para entrar em acordo com relação ao fim da greve dos trabalhadores da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. O CCBM e o Sintrapav voltam se encontrar no dia 2, na Vara da Justiça do Trabalho de Altamira do Pará.Na sexta-feira, os trabalhadores dos cinco canteiros de obras do maior empreendimento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) continuaram parados. Só funcionaram os serviços essenciais, que vêm sendo mantidos desde o início da greve deflagrada no dia 23.Em audiência conciliatória na Vara da Justiça do Trabalho de Altamira, na quinta-feira, o CCBM aceitou a proposta de esperar o fim da greve até o fim da tarde de 1º de maio. Na ata da audiência consta que esse prazo serve "até para a tentativa de celebração de acordo", sob a condição de que a liminar "esteja restabelecida no dia seguinte (2 de maio), com efeitos retroativos à data de sua concessão, na hipótese de os trabalhadores não retornarem às atividades".O Sintrapav aguarda também a decisão na ação judicial que protocolou no Tribunal Regional do Trabalho do Pará e Amapá, com o objetivo de cassar a liminar que decretou a ilegalidade da greve na quarta-feira. A decisão foi expedida pelo desembargador Georgenor de Souza Franco Filho, do TRT da 8ª Região, e estabeleceu uma multa de R$ 200 mil por dia de paralisação dos trabalhadores.Os 7 mil trabalhadores das obras de Belo Monte entraram em greve exigindo aumento do valor da cesta básica de R$ 90 para R$ 300 e a redução do intervalo entre as visitas às famílias (para migrantes) de seis para três meses. O CCBM ofereceu um valor de R$ 110 para a cesta básica, mantendo o prazo de seis meses para as visitas às famílias.

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