
21 de julho de 2011 | 20h02
"Acho que teria de ter no mínimo 30%", afirmou. "Não tem cabimento não ter 30% de mulher na nossa categoria hoje. Para ter esse porcentual, tem de estabelecer uma cota e ir contratando ao longo do tempo porque há muitas mulheres qualificadas."
A pesquisa apontou que, em maio de 2011, o total de trabalhadores da categoria na região era de 107,5 mil. As mulheres, no entanto, somavam apenas 15.569. O porcentual de 14,5%, segundo Nobre, tem apresentado pouca oscilação nos últimos anos. O estudo mostrou ainda que o salário médio das metalúrgicas do Grande ABC é de R$ 2.319,05, 31,8% menor que o dos homens.
O presidente do sindicato explicou que, além do preconceito, o reduzido porcentual de mulheres no setor da metalurgia pode ser explicado por uma espécie de resistência econômica das empresas. "Para ter mulher, precisa ter vestiário feminino, segurança do sexo feminino e um departamento médico que esteja voltado também para a saúde da mulher", afirmou.
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